São milhões de fãs apaixonados, muitos e muitos discos vendidos. Não há como negar, é um tremendo sucesso: o novo sertanejo conquistou o Brasil.
O sertanejo está na boca do povo e atrai multidões, mas nem sempre foi assim. “Antigamente, as novidades chegavam aqui já bem atrasadas. Agora o Brasil está voltado para Campo Grande. Sai daqui para o Brasil”, aponta Vinícius.
Maria Cecília e Rodolfo fazem 25 shows por mês. O curso de zootecnia ficou para trás.
“Para nós aconteceu tudo muito rápido, a gente tem três anos de carreira. Então tudo aconteceu no susto”, conta Maria Cecília.
“Fizemos shows no Rio de Janeiro. Nunca imaginei que o Rio fosse escutar sertanejo”, se impressiona Rodolfo.
“Aqui a gente tem muita influência, só toca sertanejo. A galera gosta disso. A gente faz uma rodinha de tereré e o povo já pega um violão para tocar”, diz uma mulher.
Michel Teló também compõe. Misturou ritmos regionais ao pop.
João Bosco e Vinicius cantam a música mais tocada no ano passado.
Em uma apresentação, podemos ver Luan Santana em um programa na escola em Campo Grande seis anos atrás. A voz potente do gurizinho hoje é o maior fenômeno de público no Brasil.
O mercado musical movimenta a economia do estado, eram dois estúdios de gravação, agora são seis.
Na rede mundial, as músicas viram sucesso. Batem recorde de acessos. E, arrastando multidões, os artistas de Mato Grosso do Sul mostraram que no estado não tem só pantanal.
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